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Hugo Fernandes leva Biologia para a população através das redes sociais - 04/09/2020


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As redes sociais se transformaram uma grande ferramenta de compartilhamento de informações e conhecimento. É bem verdade que há uma batalha contra as notícias falsas ou fake news e nada melhor do que fazer isso com bons conteúdos. Esta é a forma utilizada pelo Biólogo Hugo Fernandes (CRBio-05 67339/05-D) que através do seu perfil no Instagram (@hugofernandesbio), com mais de 110 mil seguidores, leva temas das Ciências Biológicas para o público em geral.

Bacharel em Ciências Biológicas pela UFC, Doutor em Zoologia pela UFPB e com Pós-Doutorado em Ecologia pela UFRPE, Hugo Fernandes é professor da UECE desde 2016 e teve também uma empresa de consultoria ambiental. Mas foi através da comunicação na TV e na internet que o seu trabalhou foi potencializado a atingir ainda mais pessoas.
Não é difícil entender o sucesso de Hugo Fernandes nas redes sociais. Em seu Instagram ele procura sempre abordar assuntos atuais que envolvam a Biologia. Postagens com fotos, artes, vídeos e textos facilitam a compreensão de quem acessa o seu perfil.

“Sou um divulgador científico. A gente tenta adaptar ou inserir conteúdo científico no que está acontecendo no Brasil e no mundo no momento. É inserir a sociedade na pauta científica dentro do debate político”, resumiu.

A ideia de criar um perfil para divulgar conteúdos científicos surgiu em 2010 após o incêndio no Museu do Instituto Butantan. O assuntou gerou pouco interesse na população e isso incomodou o Biólogo. “Foi a tragédia que me fez falar sobre Biologia para mais pessoas. Naquela época, em 2010, estávamos no auge dos investimentos em ciência e tecnologia no Brasil, mas estávamos nos esquecendo de nos comunicar com quem financia isso, que é o povo brasileiro. Hoje, já vejo esse trabalho reverberando”, contou Hugo.

O Biólogo, registrado no CRBio-05 desde quando se formou, é ativo com o Conselho e procura contribuir com o trabalho feito na Delegacia de Fortaleza com sugestões. “Precisamos inserir a pauta científica no debate público e político. Não dá para tocar qualquer ideia de progresso que não envolva ciência, educação e meio ambiente como pautas centrais. A gente trabalha para combater a desinformação e também a contrainformação. Porque tem agentes individuais e até institucionais com o objetivo de distorcer a ciência, o fato e a verdade. Isso torna o trabalho mais difícil. Neste momento, por exemplo, quem está informando o Brasil sobre o coronavírus lá na frente tem de ser reconhecido como pessoas que salvaram vidas junto aos profissionais da saúde. E não é exagerado falar isso”, concluiu.




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