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Brasil tem 1,9 mil cidades com risco de desastre ambiental; veja como Biólogo pode ajudar na prevenção - 29/05/2024


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Com a intensificação das mudanças climáticas provocadas pela ação humana no meio ambiente, têm aumentado os desastres ambientais e climáticos em todo o mundo, a exemplo do que ocorre no Rio Grande do Sul.

Diante desse cenário, a atuação do Biólogo nas mudanças climáticas pode ser bastante diversa, dentro de dois principais pilares. No diagnóstico do problema, o profissional pode se munir dos modelos climáticos propostos pelo IPCC, por exemplo, e projetar as consequências para a flora e fauna, em termos de perda de habitat, depleção, flutuações populacionais, entre outras consequências ecológicas.

"O Biólogo é peça chave para a aplicação de soluções. A aplicação de modelos de neutralização de carbono, planos de reflorestamento, recuperação de áreas degradadas, gestão de resíduos sólidos e aplicação de mecanismos ecofinanceiros são só alguns dos serviços que podem ser prestados à sociedade", destacou o Biólogo Hugo Fernandes (CRBio-05 67339/05-D), que também é professor da Universidade Estadual do Ceará (UECE) e consultor ambiental.

PESQUISA

No Brasil, o Governo Federal mapeou 1.942 municípios suscetíveis a desastres associados a deslizamentos de terras, alagamentos, enxurradas e inundações, o que representa quase 35% do total dos municípios brasileiros. As áreas degradadas dentro dessas 1,9 mil cidades consideradas em risco concentram mais de 8,9 milhões de brasileiros, o que representa 6% da população nacional. O estudo foi coordenado pela Secretaria Especial de Articulação e Monitoramento, ligada à Casa Civil da Presidência da República.

O levantamento publicado em abril deste ano refez a metodologia até então adotada, adicionando mais critérios e novas bases de dados, o que ampliou em 136% o número dos municípios considerados suscetíveis a desastres. Em 2012, o governo havia mapeado 821 cidades em risco desse tipo.

Com os novos dados, sistematizados até 2022, os estados com a maior proporção da população em áreas de risco são Bahia (17,3%), Espírito Santo (13,8%), Pernambuco (11,6%), Minas Gerais (10,6%) e Acre (9,7%).

Dentres os seis estados da jurisdição do Conselho Regional de Biologia da 5ª Região, CRBio-05, depois de Pernambuco (11,6%), o estado com maior proporção entre população/áreas de risco é o Rio Grande Norte (6,9%). Na sequência: Piauí (3,7%), Maranhão (3,5%), Ceará (3,4%) e Paraíba (2,1%).

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Veja no link abaixo todo o levantamento e os municípios em risco 

NotaTcnica12023SADJVISAMCCPR_SEI_00042.000497_2023_74_1717024343.pdf

 

Fontes: Ascom CRBio-05 e Agência Brasil

Crédito Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil


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