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A rotina do Biólogo Marinho - 28/07/2022
A biologia marinha, uma das especialidades dos biólogos (as), estuda os seres vivos que habitam os ecossistemas marinhos, entre eles os ambientes como as zonas de mangue, praias, costões, recifes, estuários, atóis e todos os lugares onde pode florescer a vida marítima.
A rotina do biólogo dessa área pode variar bastante, afinal a sua atuação é realizada em diversas frentes, tanto no âmbito público quanto no privado.
Entre as muitas funções possíveis do biólogo (a) marinho, podemos citar:
• Consultor de pesca em empresas públicas ou privadas. Seu papel é avaliar e orientar quanto a políticas de gestão pesqueira, levando em consideração a população das espécies de peixes e outros animais marinhos, para que a extração seja sustentável.
• Consultor em empreendimentos de aquicultura na criação de peixes e outras espécies marinhas para comércio e consumo humano. Seu objetivo é aumentar a qualidade do produto e garantir a sustentabilidade do negócio.
• Atuar na área de proteção e educação ambiental, seja em iniciativas públicas, privadas ou em Organizações da Sociedade Civil (OSCs), como o Projeto Tamar, Projeto Baleia Franca, Projeto Baleia Jubarte e tantos outros que lutam pela defesa das espécies marinhas e seus habitats.
• Trabalho com pesquisas. Pode trabalhar em laboratórios, universidades, institutos de pesquisa e em campo, coletando dados, estudando os hábitos das espécies e criando projetos de preservação.
• Trabalhar em zoológicos, aquários e outras instituições que mantêm animais marinhos em cativeiro, assim como em empresas de mergulho e expedições marítimas, orientando e esclarecendo os clientes sobre o meio ambiente e as espécies.
A Bióloga Stella Tomás (CRBio 99.205/08-D), que atua em campo, ressalta que “os projetos normalmente são multidisciplinares, envolvendo diversos profissionais, tais como biólogo, oceanógrafo, geólogo e engenheiro ambiental”. Esses profissionais especificamente têm como alvos dos seus estudos os peixes, mamíferos marinhos, plânctons, néctons, micro-organismos, fitoplânctons, fitobentos, zooplânctons e os inúmeros invertebrados.
Stella é educadora ambiental, mestre em conservação da biodiversidade e desenvolvimento sustentável, além de fundadora do Projeto (A)mar, que atua no litoral sul da Bahia em prol da biodiversidade costeira e marinha e do desenvolvimento sustentável.
O foco principal do profissional deve ser a preservação e proteção dos oceanos. Além da atuação nas praias e zonas costeiras, o biólogo (a) marinho pode também escolher estudar os manguezais, costões rochosos, estuários, recifes, planícies de ervas marinhas, plataformas continentais e zonas abissais, por exemplo.
Fonte: CRBio-08